Serviços essenciais: Bolsonaro critica atos de governadores
Em suas redes sociais, presidente falou governantes que pretendem não cumprir o decreto de serviços essenciais
Henrique Gimenes - 12/05/2020 15h24

Nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para criticar governadores que anunciaram a decisão de não cumprir o decreto que classificou os serviços de academias, salões de beleza e barbearias como essenciais durante a pandemia de coronavírus.
Em sua conta do Twitter, o presidente comentou a situação e deixou claro que a intenção do decreto é “atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população”.
O presidente também disse que os “governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo”.
Ele ainda lembrou que “afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil”.
Os serviços foram incluídos por Bolsonaro na categoria de essenciais nesta segunda-feira (11). Ao decidir pela medida, o presidente considerou tratar de serviços de higiene e que empregam mais de 1 milhão de pessoas no país. Ele ainda voltou a defender que é preciso tratar o vírus ao lado da questão do desemprego.
Apesar da crítica do presidente ao anúncio feito pelos governadores, um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que estados e municípios é quem poderiam decidir quais serviços continuariam funcionando.
Veja o que disse o presidente:
– Alguns governadores se manifestaram publicamente que não cumprirão nosso Decreto n°10.344/2020, que inclui no rol de atividades essenciais as academias, as barbearias e os salões de beleza.
– Os governadores que não concordam com o Decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo.
– O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil.
– Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população.
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