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Senadores pedem mudanças nas Relações Exteriores, diz Pacheco

Para o presidente do Senado, prerrogativa de escolha de ministros é do presidente Jair Bolsonaro

Pleno.News - 25/03/2021 17h15

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o depoimento do chanceler Ernesto Araújo aos senadores nesta quarta-feira (24), deixou claro que é preciso haver uma mudança na política externa do governo. Apesar de a declaração “aumentar” a pressão do Parlamento pela saída do ministro, Pacheco disse, no entanto, que não estava cobrando a demissão de Araújo. Para ele, a prerrogativa de escolha de ministros é do presidente Jair Bolsonaro.

– Muito além da personificação ou exame sobre o trabalho específico do chanceler, o que tem que mudar é a política externa e o Brasil, evidentemente ela precisa ser melhorada e aprimorada (…) Isso é algo que está evidenciado a todos, não só ao Congresso Nacional, mas a todos os brasileiros que enxergam essa necessidade do Brasil ter uma representatividade externa melhor do que tem hoje – afirmou.

Para Pacheco, “só pode demitir aquele que admite”.

– Esse é o papel do presidente da República, ele haverá de tomar as melhores decisões para melhorar o governo – disse.

Pacheco afirmou que o Brasil cometeu “muitos erros” no combate à pandemia, entre eles o não estabelecimento de relações diplomáticas com países que poderiam colaborar com o País neste momento.

– Ainda está em tempo de mudar para poder salvar vidas. Infelizmente perdemos muitas vidas – disse ele.

Pacheco disse que a mudança na política externa deve priorizar a obtenção de parcerias internacionais. Ele destacou que a Comissão de Relações Exteriores (CRE), presidida pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), fez um apelo por ajuda internacional ao País.

O senador disse ainda que o comitê de crise da Covid-19 será um ambiente de consenso e de busca de soluções para o enfrentamento da doença. Segundo ele, o Congresso tem essa intenção e é preciso que o governo federal também mostre essa disposição.

Lira insatisfeito
Pacheco disse que o discurso de ontem (24), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi uma demonstração de “insatisfação” em relação à condução da crise sanitária pelo governo.

– A manifestação de Lira é legítima, de alguém que preside a casa do povo, de insatisfação (…) Câmara e Senado buscam de todas as formas ter ambiente de consenso, pacificação e busca de soluções e isso precisa, do outro lado, do governo federal, essa mesma postura e vontade – apontou.

*Estadão

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