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Jair Bolsonaro é alvo do 146º pedido de impeachment

Jean-Paul Prates, senador do PT, baseou-se em falas do presidente na convenção do PL, no Maracanãzinho

Monique Mello - 29/07/2022 16h32 | atualizado em 29/07/2022 20h20

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da Minoria no Senado, protocolou o 146º pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido da vez é baseado na convenção do Partido Liberal (PL) no último domingo (24), no Rio de Janeiro, onde Bolsonaro teria “convocado e promovido publicamente, de modo leviano e inconsequente, atos antidemocráticos no sete de setembro”.

Além disso, o documento também acusa o chefe do Executivo de se “comportar de forma desrespeitosa contra magistrados do STF e do TSE”. O pedido, na verdade, junta-se ao já protocolado por Prates no último dia 20 de julho, que teve como base a reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, no dia 18 de julho.

– Não se trata de força de expressão ou de liberdade de pensamento. O presidente da República é e deve se comportar como a representação maior da nossa democracia. Bolsonaro sabe do poder que detém, enquanto presidente, e usa disso para incitar pessoas contra as instituições e contra o regime democrático. Isso é criminoso – acusou o senador.

Jean Paul Prates Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Na declaração considerada controversa pelo senador, Bolsonaro disse diante do público no Maracanãzinho, que convocaria “todos para o 7 de setembro pela última vez. Vamos às ruas pela última vez! Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Tem que entender que quem faz as leis são o Poder Executivo e o Legislativo”.

Prates disse que “a gaveta de Arthur Lira vai ficar pesada”, devido ao número de pedidos de impeachment contra o presidente.

– Não é porque Arthur Lira se recusa a dar andamento a esses pedidos que devemos desistir deles. Todas as vezes em que Bolsonaro atentar contra a democracia ou ao cargo que ocupa vou protocolar um novo pedido. A gaveta de Arthur Lira vai ficar pesada, mas ele vai ter que se explicar com a história em muito pouco tempo – disse o senador.

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