Gabriela Doria - 27/07/2021 20h58 | atualizado em 27/07/2021 21h36

Com a ida do senador Ciro Nogueira para o Ministério da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) herdou uma vaga de suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, que tramita no Senado. Desde o início do trabalho da CPI, Flávio tem lançado duras críticas a sua cúpula.

A vaga de titular ficou com o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), árduo defensor da hidroxicloroquina como tratamento precoce contra o vírus.

Flávio costumava participar de sessões esporádicas da CPI. Como suplente, é esperado que o senador tenha presença mais frequente, principalmente para reforçar a ala governista dentro da comissão.

Flávio Bolsonaro e a cúpula da CPI tem travado uma intensa troca de farpas desde o início da comissão. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é relator da CPI, é o que mais tem atacado Flávio e o governo federal.

Recentemente, o filho mais velho de Jair Bolsonaro acionou o Conselho de Ética do Senado e a Procuradoria-Geral da República contra Calheiros, a quem acusa de abuso de autoridade dentro da CPI.

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