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Senado ensaia movimento para enterrar volta das coligações partidárias

Assunto foi discutido em reunião de líderes

Pleno.News - 13/08/2021 17h01 | atualizado em 13/08/2021 17h29

Plenário do Senado
Plenário do Senado Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado ensaia um movimento para enterrar a volta das coligações partidárias nas eleições, proposta que foi aprovada pela Câmara. O assunto foi discutido em reunião de líderes na manhã desta sexta-feira (13), e há forte resistência à medida chancelada pelos deputados.

Recentemente, o Senado aprovou um pacote de projetos da reforma eleitoral que vai na contramão do conteúdo votado pelos deputados. Uma das propostas acaba com a possibilidade de partidos pequenos ficarem com a “sobra” da distribuição de vagas nos Legislativos, o que, na prática, diminui o número de legendas.

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já manifestou posição contrária à volta das coligações, justamente para dar suporte à reforma apresentada pelos senadores.

Uma das resistências à proposta da Câmara vem do PSD, partido com o qual Pacheco negocia filiação para uma candidatura presidencial em 2022 e que assumiu a tutela da reforma eleitoral no Senado.

– A volta das coligações tem muita dificuldade no Senado – disse o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), um dos relatores da reforma eleitoral na Casa.

– Existe uma reação já visível contrária às coligações. Se o projeto for para as comissões, tem que ter agilidade, porque o prazo é outubro. Senão, morre tudo – afirmou o líder do Podemos, Alvaro Dias (PR).

A reforma aprovada pela Câmara atende aos interesses dos pequenos partidos para frear a queda na fragmentação do sistema político, ao permitir que o país continue tendo um grande número de siglas com representação no Congresso.

Nos bastidores do Senado, o movimento do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em dar aval às coligações, foi atribuído a uma fatura do deputado após ser eleito no comando da Casa, já precificando uma derrota no Senado.

*AE

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