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Senado: 27 novos parlamentares tomam posse nesta quarta-feira

Casa teve cinco senadores reeleitos e 22 nomes que não fizeram parte da última legislatura

Paulo Moura - 01/02/2023 12h23 | atualizado em 01/02/2023 12h40

Plenário do Senado Federal Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Os 27 senadores eleitos em outubro do ano passado tomarão posse de seus cargos, nesta quarta-feira (1°), no Plenário do Senado. Entre os parlamentares empossados estão cinco congressistas que foram reeleitos e quatro que ocupam cargos de ministros no governo Lula. Os integrantes da gestão federal terão que se licenciar dos cargos e serão substituídos por suplentes.

Na lista dos reeleitos estão Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Já os ministros de Lula, que precisaram se afastar do Poder Executivo para assumir formalmente os mandatos no Legislativo e que terão que deixar a cadeira no Senado para voltar ao governo, são os seguintes:

– Camilo Santana (PT-CE), da Educação;
– Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública;
– Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes;
– Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.

No caso de Camilo Santana, as suplentes são Augusta Brito (PT) e Janaina Farias (PT). Flávio Dino, por sua vez, tem como suplentes Ana Paula Lobato (PSB) e Lourdinha (PCdoB). A cadeira de Wellington Dias deve ficar com Jussara Lima (PSD) ou José Amauri (Solidariedade). Já os suplentes de Renan Filho são Fernando Farias (MDB) e Adélia Maria (PV).

A sessão preparatória desta quarta está marcada para começar às 15h, quando os senadores eleitos devem prestar o compromisso de posse: “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

Confira quem são os 27 senadores que tomarão posse:

– Alan Rick (União Brasil-AC)
– Renan Filho (MDB-AL)
– Omar Aziz (PSD-AM)
– Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
– Otto Alencar (PSD-BA)
– Camilo Santana (PT-CE)
– Damares Alves (Republicanos-DF)
– Magno Malta (PL-ES)
– Wilder Morais (PL-GO)
– Flávio Dino (PSB-MA)
– Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG)
– Tereza Cristina (PP-MS)
– Wellington Fagundes (PL-MT)
– Beto Faro (PT-PA)
– Efraim Filho (União Brasil-PB)
– Teresa Leitão (PT-PE)
– Wellington Dias (PT-PI)
– Sergio Moro (União Brasil-PR)
– Romário (PL-RJ)
– Rogério Marinho (PL-RN)
– Jaime Bagattoli (PL-RO)
– Hiran Gonçalves (PP-RR)
– Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
– Jorge Seif (PL-SC)
– Laércio (PP-SE)
– Marcos Pontes (PL-SP)
– Professora Dorinha (União Brasil-TO)

DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DO SENADO
A disputa pelo cargo de presidente do Senado promete ser equilibrada entre o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN). O atual chefe do Senado conseguiu o apoio de seis partidos, que juntos têm 42 senadores. São eles: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1).

Marinho, por sua vez, tem o apoio do próprio partido e mais dois, totalizando 23 senadores. São eles: PL (13), PP (6) e Republicanos (4). No entanto, pelo fato de a votação ser secreta, o senador conta com os votos de parlamentares que fazem parte de siglas da base de Pacheco. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também se apresentou como candidato, mas não conta com o apoio de nenhum partido.

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