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Sem cargos, Lula, Ciro e Moro têm salários ‘gordos’ em partidos

Ganhos dos três pré-candidatos ao Planalto ficam na faixa de R$ 20 mil

Paulo Moura - 07/01/2022 14h47 | atualizado em 07/01/2022 15h35

Lula, Ciro Gomes e Moro Fotos: EFE/Luca Piergiovanni // EFE/Sebastião Moreira // PR/Carolina Antunes

Apesar de não possuírem cargos públicos atualmente, três pré-candidatos à Presidência da República neste ano recebem “salários” dos partidos de que fazem parte. São eles o ex-presidente Lula (PT), o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro Sergio Moro (Podemos). De acordo com o jornal O Globo, a quantia fica, em média, na faixa de R$ 20 mil.

De acordo com o veículo, é Lula quem tem o maior salário líquido entre os postulantes ao Planalto, com ganhos de cerca de R$ 22,8 mil. Na sequência, aparece o pedetista Ciro Gomes, com salário líquido de R$ 21,3 mil. Por fim, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Filiado recentemente ao Podemos, ele receberá neste ano um valor bruto mensal de R$ 22 mil e líquido de cerca de R$ 15 mil.

Atualmente, a lei eleitoral não proíbe que os partidos políticos tenham em suas folhas de pagamento políticos sem cargos eletivos e não estabelece um teto de gastos de uso do fundo partidário. Entretanto, de acordo com o advogado Renato Ribeiro de Almeida, ouvido pelo jornal, é necessária uma transparência maior dos partidos sobre os pagamentos.

– Os políticos estão inseridos nas atividades político-partidárias e exercem funções que justificam a remuneração. O sistema de prestação de contas partidárias tem sido aperfeiçoado ao longo dos anos, mas os partidos ainda precisam dar mais transparência de valores gastos à população por meio dos seus sites ou outras plataformas – ressalta.

De acordo com o PT, Lula recebe remuneração por “exercer funções de direção partidária” e ocupar o posto de presidente de honra do partido. Já o Podemos, afirmou que Moro é vice-presidente estadual do partido, no Paraná, desde 10 de novembro.

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