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Sem a popularidade de antes, Lula fala dos 100 dias de governo

Petista tentou justificar que o governo priorizou "o que era inadiável"

Pleno.News - 09/04/2023 12h36 | atualizado em 10/04/2023 13h48

Presidente Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em comemoração aos 100 primeiros dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou justificar que o governo priorizou, neste início de mandato, “o que era inadiável” para criar “bases para um futuro melhor”. Ao retomar algumas entregas do governo, o petista citou a formulação do arcabouço fiscal, “realista e responsável, que mantém o equilíbrio das contas públicas e garante que os pobres estejam no orçamento”.

Às vésperas de o governo atingir os 100 primeiros dias de mandato – que serão completos nesta segunda-feira (10) – o presidente escreveu um artigo publicado neste domingo (9), no jornal Correio Braziliense. Lula chega à marca com dificuldade de criar uma agenda positiva e popularidade menor do que no início dos mandatos anteriores, apostando na retomada de programas que marcaram gestões petistas.

– Governar é lidar com urgências, ao mesmo tempo em que criamos as bases para um futuro melhor. Nestes primeiros 100 dias, priorizamos o que era inadiável. Começando pelo necessário, para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis – escreveu o petista.

Lula retoma críticas da gestão anterior, sob o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), retórica utilizada com grande força nesses primeiros dias de governo. Segundo o presidente, “os problemas herdados eram tantos e em tantas frentes”, e destacou a necessidade dos termos “reconstrução” e “união”.

– Não existem dois Brasis, o Brasil de quem votou em mim e o Brasil de quem votou em outro candidato. Somos uma nação – disse.

Na área econômica, o presidente citou a formulação do arcabouço fiscal como “realista e responsável” e que “mantém o equilíbrio das contas públicas e garante que os pobres estejam incluídos no orçamento”. O texto, contudo, ainda não foi entregue ao Congresso Nacional.

Já na área internacional, Lula comentou que o país deixou “o triste papel de pária internacional, graças à retomada da nossa política externa ativa e altiva”.

*AE

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