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Segurança das torres poderá ter câmeras e drones, diz ministro

Já são quatro torres derrubadas e 12 estruturas danificadas no Brasil

Marcos Melo - 17/01/2023 20h28 | atualizado em 18/01/2023 11h02

Torre de transmissão Foto: José Lins / Eletrobras Furnas

Nesta terça-feira (17), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disseque o governo junto ao setor elétrico terão de se unir em busca de uma solução para garantir a segurança das linhas de transmissão de energia. Eles cogitam instalar câmeras e até utilizar drones para evitar que mais ataques ao sistema elétrico do país continuem ocorrendo. Já foram quatro torres de transmissão derrubadas nos últimos dias. A suspeita é de vandalismo.

O ministro falou sobre as estratégias de segurança após participar de uma reunião com representantes das empresas que compõem o setor elétrico, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS) e da Polícia Federal.

– Essa reunião serviu também para discutirmos questões fundamentais para a modernização da segurança do sistema de transmissão nacional. Há uma boa vontade muito grande de todos os players desse sistema, com implementação de videomonitoramento, implantação de vigilância via drone, e outros sistemas muito modernos que têm no mundo – disse Silveira.

No último sábado (14), foi derrubada a quarta torre de transmissão de energia. Foram três casos em Rondônia e um no Paraná. Além das torres, 12 estruturas foram danificadas, sendo quatro no Paraná, duas em São Paulo e seis em Rondônia.

Mesmo com tantas ocorrências, o sistema de abastecimento de energia não foi comprometido em razão da tecnologia de ponta empregada no sistema elétrico utilizado no Brasil.

– Em todas as linhas de transmissão, esse sistema de vigilância será aperfeiçoado, mas em especial naquelas que têm maior interlocução com o sistema interligado nacional – garantiu o ministro.

Embora não seja descartada a hipótese de motivação política, o ministro diz que não se pode afirmar nada precipitadamente.

– Não podemos fazer essa afirmação. O que nós podemos dizer é que, pelo fato de vários eventos convergirem na sua ação, nós entendemos por bem ser pró-ativos e nos adiantarmos a possíveis
problemas mais graves – declarou.

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