Secom defende governo federal nas redes sobre caso da Covaxin
O órgão acusa um servidor de "aparentemente" alterar o documento "por algum motivo escuso"
Pleno.News - 24/06/2021 13h22 | atualizado em 24/06/2021 14h16
Na mesma linha do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) foi às redes sociais para rebater as acusações contra o governo federal no caso da compra de vacinas contra a Covid-19 acima do preço anunciado. O órgão repetiu o argumento de que as denúncias do deputado Luis Miranda (DEM-DF) foram feitas com base em um documento com erros ou adulterado.
“Ao contrário do alardeado, não houve superfaturamento nem favorecimento”, publicou a Secom em sua conta oficial no Twitter, repetindo as palavras de Onyx, que disse o mesmo ao comentar sobre o tema na noite de quarta-feira (23).
“Toda a narrativa divulgada pelo deputado, acolhida e propagada exaustivamente pela imprensa tem como base um documento com erros e que apresenta fortes indícios de adulteração (será periciado)”, publicou.
O órgão acusa um servidor de “aparentemente” alterar o documento “por algum motivo escuso”.
– Ou identificou um erro, que logo foi corrigido, e, mesmo assim, utilizou o documento errado para criar uma narrativa mentirosa contra o presidente da República e o governo federal. Os US$ 15/dose da Covaxin estão numa variação de 30% em relação à média das vacinas negociadas. A contratação integra o esforço de garantir vacinas para todos os brasileiros. Como se vê, o governo é atacado tanto por assinar como por (supostamente) não assinar (contratos) – declara a Secom.
Ao Broadcast Político, Luis Miranda afirmou ter apontado para o presidente Jair Bolsonaro supostas irregularidades e “esquema de corrupção” no contrato do Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin. O chefe do Executivo, no entanto, teria ignorado o aviso e evitado responder ao parlamentar, segundo relato de auxiliares a Miranda.
*AE
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