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“Se depender dos evangélicos, Bolsonaro será reeleito”

Pastor José Wellington Bezerra da Costa acredita que episódio da facada fortaleceu a imagem do presidente

Rafael Ramos - 12/03/2020 16h13

Pr. José Wellington apoia reeleição de Bolsonaro Foto: Reprodução

Presidente de honra da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), o pastor José Wellington Bezerra da Costa disse, em entrevista ao Estadão, que acredita na reeleição do presidente Jair Bolsonaro em 2022. Aos 85 anos, José Wellington acredita que Bolsonaro é “um cara bem intencionado”.

– Uma coisa me contenta: general pode não entender de determinar linha administrativa, mas não vai roubar, vai arranjar pessoas que entendem, vai colocar assessores. Eu vejo como muito promissor. O presidente tem tomado medidas que são amargas para os petistas. Além disso, ele não é muito simpático à imprensa e a imprensa também não é simpática a ele. Ele não se elegeu com essa imprensa, não deve nada a essa gente. Ele usou outro meio para se eleger, as redes sociais, esse troço que faz um fuxico do cão.

O pastor também afirmou que não está enganado com ele e garante que votou sabendo em quem estava apostando. Ele classifica o presidente como um homem honesto e que tem boa vontade e assegura que foi o comportamento de Bolsonaro que impressionou os evangélicos.

– Evangélico é povo também e o povo estava machucado com o desgoverno passado. Então esta reação é natural, queríamos que mudasse. Dos candidatos apresentados, Bolsonaro foi o que mais impressionou com o comportamento dele. E aquela facada ajudou muito. Quase mata, mas para ele teve um resultado muito bom. De qualquer maneira, eu não me decepciono.

De acordo com Wellington, “se depender dos evangélicos, Bolsonaro será reeleito” em 2022 e assegura que vai continuar votando nele. O pastor da Assembleia de Deus reservou espaço na entrevista para criticar Luciano Huck que aspira ao cargo.

– A Presidência não é lugar para artista, nem para animador de programa. A administração de uma nação é um negócio muito sério. Povo é povo, não é brincadeira. Precisa ter muito bom senso. Eu acho que, para a Presidência da República, tem de ser alguém com certo conhecimento administrativo, político e social, além de ter um bom jogo de cintura.

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