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SC: STF mantém julgamento de impeachment de governador

Carlos Moisés é acusado de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores que nunca foram entregues

Pleno.News - 07/05/2021 08h16 | atualizado em 07/05/2021 09h15

Governador de SC, Carlos Moisés Foto: Secom/Mauricio Vieira

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou dar prosseguimento a uma reclamação do deputado estadual Laércio Schuster (PSB) para suspender o trâmite do processo de impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). A decisão arquivou o pedido do parlamentar sem avaliar o mérito. O julgamento está marcado para esta sexta-feira (7).

Schuster recorreu ao STF alegando que o presidente do Tribunal Especial de Julgamento, o desembargador Ricardo Rosler, suprimiu a fase instrutória do processo e atos formais prévios ao julgamento. Para o deputado, caberia ao magistrado “apenas a organização dos trabalhos e a presidência da sessão, jamais a condução da instrução”.

Lewandowski sustentou que, inicialmente, o parlamentar não apresentou prejuízos causados pelas medidas adotadas pelo Tribunal Misto e relembrou que o deputado participou da aprovação do procedimento.

– Sublinho, ainda, que o rito adotado para o julgamento do Processo de Impeachment ora questionado foi semelhante àquele previsto para o primeiro Processo de Impeachment, tendo o reclamante integrado o Tribunal Especial de Julgamento em ambos os processos – argumentou.

IMPEACHMENT DE CARLOS MOISÉS
Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés é acusado de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões que nunca foram entregues ao estado. Em março, Moisés foi afastado do cargo por 120 dias após o Tribunal Especial de Julgamento aceitar a denúncia por seis votos a quatro.

Essa é a segunda vez que o governador é afastado do cargo. Em outubro do ano passado, o Tribunal Especial aceitou o pedido de impeachment contra ele no caso do reajuste no salário dos procuradores do estado. Na ocasião, a vice-governadora Daniela Reiner assumiu interinamente até o mês seguinte, quando Moisés foi absolvido e retornou ao posto. Daniela também assumiu interinamente o governo desde março.

*Estadão

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