Gabriel Mansur - 26/06/2022 13h32 | atualizado em 27/06/2022 12h14

A deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) usou as redes sociais, na última sexta-feira (24), para informar que conseguiu coletar o mínimo de assinaturas necessárias para instaurar uma CPI que visa apurar as circunstâncias de um aborto realizado em uma menina de 11 anos.

Na ocasião, eram necessárias 14 assinaturas, e ela contou com o apoio de 16 parlamentares. Agora, o documento deve ser apresentado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

– A CPI do aborto vai acontecer. O documento será protocolado apenas na terça-feira (28) para que os deputados que ainda não o assinaram tenham a oportunidade de demonstrar publicamente à sociedade catarinense o seu compromisso com a defesa da vida – disparou Ana Campagnolo nas redes sociais.

Inicialmente, o caso repercutiu nacionalmente como um eventual estupro. Agora, novas informações apontam que o envolvido seria um adolescente de 13 anos, filho do padrasto da criança, e que a relação sexual teria sido consensual.

A conclusão foi encaminhada ao Ministério Público que, por ora, ainda não se posicionou sobre o desfecho da inquirição policial.

O episódio veio à tona após o Hospital Universitário de Florianópolis negar a realização do aborto. No entanto, noite da última quarta (22), o hospital atendeu a uma recomendação do MP e realizou a interrupção da gestação.

O procedimento abortivo foi realizado em uma gestação que já estava na 29ª semana.

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