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Sartori diz que pedido de prisão de Bolsonaro é inconstitucional

Ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que ex-presidente não cometeu crime

Pleno.News - 08/01/2023 15h31 | atualizado em 09/01/2023 12h26

Ivan Sartori Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube Jovem Pan News

O desembargador Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, se manifestou a respeito do pedido de prisão preventiva protocolado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o pedido não tem o mínimo fundamento. As informações são da Revista Oeste.

– O pedido de prisão não tem o mínimo fundamento. Primeiramente, porque Bolsonaro não cometeu nenhum crime, ele simplesmente agiu como um governante e praticou os atos administrativos e políticos que devia praticar como governante. Então, a prisão é inconstitucional e também não existe nenhuma pressa, nenhum perigo, perigo na demora ou qualquer periculum libertatis. Não tem nenhum sentido – avaliou.

Na última segunda-feira (2), a bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados protocolou um pedido de prisão preventiva no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Bolsonaro. O documento é assinado pelo presidente da sigla, Juliano Medeiros; pelos atuais deputados federais da legenda e pelos congressistas eleitos.

O partido alega que Bolsonaro atentou contra a democracia, disseminou fake news, contestou o resultado eleitoral e incentivou protestos e bloqueios de rodovias.

Sartori afirmou que “não há nenhum motivo para levar Bolsonaro à cadeia”.

– Reitero que não há nenhum motivo para levar Bolsonaro à cadeia, ele não praticou nenhum crime, ele agiu na condição de presidente, de dirigente da Nação. As rédeas relativas à gestão da pandemia não ficaram nas mãos do Bolsonaro. O Supremo retirou isso do governo federal, foi fracionado entre governo federal, estados e municípios. Bolsonaro não cometeu nenhum crime. O que ele fez foi gerir essa questão da pandemia como presidente, como diretor-geral da Nação política e administrativamente. A questão era complicada, era uma questão nova que realmente não se sabia qual caminho tomar. Havia uma tendência mundial, mas isso não significa que era a tendência certa; mesmo porque a vacina era nova, experimental. Ele determinou aplicação das vacinas, a compra das vacinas antes mesmo do Congresso se manifestar – pontuou.

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