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São Paulo aumenta restrições no comércio por conta da Covid

Governo Doria decidiu intensificar medidas de restrição de circulação, adiar início das aulas e reabrir hospital de campanha

Paulo Moura - 22/01/2021 13h28 | atualizado em 22/01/2021 14h40

João Doria, governador de São Paulo Foto: Governo do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (22) o endurecimento das medidas para restringir a circulação de pessoas, em decorrência da pandemia de Covid-19. Com as alterações, alguns municípios terão que enfrentar restrições mais firmes ao comércio, e outros terão os atendimentos nos fins de semana restritos apenas aos setores essenciais.

As regiões de Araraquara, Baixada Santista, Campinas, São João da Boa Vista e a Grande São Paulo, que estavam na fase amarela do plano de restrições, foram para a fase laranja, em que os horários e atividades são mais restritos.

Já os municípios das regiões de Barretos, Bauru, Franca, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté foram para a fase vermelha, em que apenas o comércio essencial pode funcionar sem restrições. As demais regiões se mantém na fase laranja.

Segundo as autoridades paulistas, o aumento de casos e de internações de pacientes com Covid-19, aliados à ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), foram os principais motivos para a volta da quarentena mais intensa. O novo fechamento do comércio seria uma tentativa de aumentar o distanciamento social e frear a propagação do coronavírus e seus variantes.

A decisão, porém, desagradou donos de bares e restaurantes. Um protesto com cerca de 50 empresários ocorreu na manhã desta sexta, na Avenida Morumbi. Eles se concentraram em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Uma das reivindicações era que as novas regras tivessem início apenas na semana que vem, já que os estoques desta semana já teriam sido comprados.

Além das medidas de restrição da circulação de pessoas, o governo de SP também decidiu adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade da presença física dos alunos em sala. Na área do atendimento de saúde, a administração estadual anunciou que vai reabrir o Hospital de campanha de Heliópolis, com 24 leitos de UTI, no dia 25 de fevereiro.

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