Leia também:
X General defende atiradores de elite contra criminosos

Saiba quem é Marcos Pontes, o astronauta e futuro ministro

O militar comandará o Ministério da Ciência e Tecnologia

Mayara Macedo - 31/10/2018 17h53 | atualizado em 31/10/2018 21h35

O astronauta Marcos Pontes será ministro da Ciência e Tecnologia Foto: Reprodução

O presidente eleito Jair Messias Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (31), mais um nome que irá compor sua equipe. Marcos Pontes foi o escolhido para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Muitos conhecem Pontes pelo seu feito inédito, ter sido o primeiro sul-americano e único brasileiro a ir para o espaço. E não para por ai, o novo ministro do futuro governo de Bolsonaro tem um currículo extenso.

– Como sempre digo, educação para formar cidadãos qualificados; ciência, para desenvolver ideias e soluções específicas para o Brasil; tecnologia, para transformar essas ideias em inovações, que vão se transformar em novos produtos. Estes vão se transformar em novas empresas, que vão gerar novos empregos. Esse ciclo virtuoso é o que a gente quer criar aqui no Brasil – disse Marcos Pontes, em um vídeo publicado no Facebook.

CARREIRA
Nascido em Bauru, São Paulo, em 1963, Pontes sempre quis ser piloto, sonho que concretizou em 1981, quando entrou para a Força Aérea Brasileira. O astronauta também é formado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e tem mestrado em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Pontes foi selecionado em 1998 para representar o Brasil no programa da Agência Espacial Americana (NASA) e no mesmo ano iniciou seu treinamento no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston, Texas. Em dezembro foi oficialmente nomeado astronauta pela Agência.

Marcos Pontes foi o primeiro e único brasileiro a ir para o Espaço Foto: NASA

A viagem de Marcos para o Espaço demorou oito anos para acontecer, pois a NASA enfrentou alguns problemas e precisou adiar a incursão por duas vezes. A primeira vez foi em 2001, por problemas orçamentais. A segunda, em 2003, quando o ônibus espacial Columbia explodiu, obrigando a NASA a cancelar todos os projetos por tempo indeterminado. Por fim, em 2005, o então presidente Lula, assinou um acordo de cooperação entre Brasil e Rússia, que previa a viagem de Pontes em uma nave russa.

O astronauta ficou na agência espacial de Roscosmos, na Cidade das Estrelas, na Rússia, entre 2005 e 2006, se preparando para a missão, que recebeu o nome de Centenário, em homenagem aos 100 anos do voo de Santos Dumont no 14 bis. Ele finalmente decolou em 29 de março de 2006, a bordo da nave russa Soyuz TMA-8.

Leia também1 Bolsonaro diz que não chamou Alberto Fraga para ministério
2 Moro pode ser chamado por Jair Bolsonaro até sexta-feira
3 Conheça Paulo Guedes, o "Posto Ipiranga" de Bolsonaro

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.