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Klio Hirano já foi candidata a prefeita e integrou acampamento que pediu impeachment de Dilma Rousseff

Paulo Moura - 29/12/2022 09h07 | atualizado em 29/12/2022 11h50

Klio Hirano foi presa nesta quinta-feira Foto: Reprodução/Facebook Klio Hirano

Uma das pessoas presas na operação realizada, nesta quinta-feira (29), pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) contra os atos de vandalismo realizados em Brasília no último dia 12 de dezembro é Klio Hirano. Ela possui em suas redes sociais algumas publicações em frente ao Quartel-General do Exército, na capital federal.

Klio é filha de Eizi Hirano, fotógrafo conhecido no Brasil. Ela participou, em 2016, do acampamento que durou seis meses na Avenida Paulista, em São Paulo, e que pedia o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Hirano também é uma das embaixadoras do movimento Avança Brasil.


Em 2020, Hirano chegou a concorrer ao cargo de prefeita na cidade de Tupã, no interior de São Paulo, mas terminou a disputa com apenas 364 votos. A ex-candidata a prefeita está acampada em Brasília desde meados de novembro e, no último dia 12, teria feito parte do grupo que tentou invadir a sede da PF após a prisão do cacique Serere Xavante.

SOBRE A OPERAÇÃO
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizam nesta quinta-feira (29) uma operação contra suspeitos de terem participado da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em Brasília, e de terem praticado atos de vandalismo na capital federal no último dia 12 de dezembro. Ao todo, os agentes cumprem 32 mandados de busca, apreensão e prisão.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são cumpridas no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. Até 11h desta quinta, quatro pessoas já tinham sido presas. São elas: Klio Damião Hirano, Joel Pires Santana e Átila Melo. Uma quarta pessoa detida não foi identificada.

Uma das prisões, a de Klio Hirano, aconteceu em Brasília. Ela aparece em um vídeo em frente à sede da Polícia Federal no dia da tentativa de invasão ao prédio da corporação. No Rio de Janeiro, a pessoa detida foi identificada como Átila Reginaldo Franco de Melo, que foi preso no município de São Gonçalo.

Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão. A operação desta quinta foi batizada como Nero, em referência ao imperador romano do primeiro século que ateou fogo em Roma.

Segundo a PF, as investigações tiveram início depois da tentativa de invasão à sede da corporação. De acordo com o Corpo de Bombeiros, oito veículos, entre carros e ônibus, foram incendiados por manifestantes. O grupo ainda quebrou vidros de automóveis, depredaram equipamentos públicos e a 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte de Brasília.

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