Rui Costa: Inflação de alimentos era maior com Jair Bolsonaro
"Infinitamente", diz ministro de Lula
Pleno.News - 07/02/2025 12h44 | atualizado em 07/02/2025 13h20

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta sexta-feira (7), que as críticas sobre a alta nos preços dos alimentos em 2024 não levam em conta a queda registrada no ano anterior e a comparação com o governo de Jair Bolsonaro.
– O que eles esquecem de dizer é duas coisas: primeiro, se você comparar a inflação de alimentos dos dois anos do governo Lula, ela é infinitamente menor que nos quatro anos ou nos dois anos do governo Bolsonaro. Ou seja, se comparar, não fica de pé esse argumento, porque os preços em 2023 caíram – declarou ao Portal Metro1 – Rádio Metropole, da Bahia.
Segundo o ministro, a alta recente da carne faz parte de um ciclo natural do setor. Ele explicou que a baixa nos preços em 2023 levou a um aumento do abate de fêmeas, reduzindo o rebanho e, consequentemente, a oferta para o abate, o que impulsionou a valorização do produto.
– O preço da carne estava em baixa em 2023 e isso levou ao que eles chamam de ciclo da carne: quando os preços mergulham muito, os produtores começam a abater as fêmeas e aí você diminui o rebanho, diminui a oferta para o abate e isso força uma escassez do produto e a subida do preço – explicou.
Rui Costa também atribuiu a pressão sobre os preços à abertura de novos mercados internacionais para os produtos brasileiros e a eventos climáticos extremos.
– O Brasil abriu para mais de 200 mercados internacionais para exportação e isso impacta a oferta interna. Os episódios de gripe aviária nos EUA e a doença nas laranjas norte-americanas – que também ocorreu em São Paulo – afirmou.
*AE
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