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Com 57 votos, Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

Ele teve apoio de Bolsonaro e 11 partidos

Pleno.News - 01/02/2021 19h08 | atualizado em 01/02/2021 21h55

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de 44 anos, foi eleito nesta segunda-feira (1º) o novo presidente da Casa pelos próximos 2 anos. Um dos mais jovens senadores a assumir o comando do Congresso, ele teve 57 votos, contra 21 da candidata Simone Tebet (MDB-MS), que foi abandonada pelo próprio partido na disputa.

Pacheco foi apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto.

Na Câmara, o candidato do presidente Jair Bolsonaro é o deputado Arthur Lira (PP-AL).

QUEM É RODRIGO PACHECO
Com formação em Direito, Pacheco prometeu agir com independência em relação ao Planalto e fez um discurso de pacificação. Nos bastidores, a vitória era dada como certa antes mesmo da votação sigilosa, contando com o apoio não só de bolsonaristas, mas também de partidos da oposição. Católico, ele está no primeiro mandato como senador e presidirá o Senado até fevereiro de 2023

Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho (RO), mas se elegeu por Minas Gerais, onde a família é dona de empresas de transporte rodoviário. Em dezembro de 2020, emplacou um assessor de seu gabinete como diretor da Agência Nacional de Transportes (ANTT), órgão que tem como atribuição regular empresas de sua família. Como presidente, ele será responsável por pautar ou devolver a indicação.

VOTAÇÃO
A votação pelo comando do Senado e da Câmara marca a disputa política mais importante do ano, que vai definir a agenda legislativa do País pelos próximos dois anos, influenciar a votação de reformas do governo, preparar o terreno da corrida eleitoral de 2022 e redesenhar as relações do Congresso com o governo Bolsonaro e o Supremo. Também cabe ao presidente do Senado decidir sobre pedidos de impeachment contra ministros do STF e articular nomeações para agências reguladoras, além de integrantes do próprio Supremo.

– Que tenhamos paz para trabalhar pelo Brasil, para fazer as propostas necessárias para todos que esperam de nós respostas imediatas. Não podemos nos render ao discurso fácil, politicamente correto, que ganha aplausos fáceis nas mídias sociais e nos aeroportos – discursou Pacheco, antes da votação.

Apesar da atuação do Planalto, o senador prometeu assegurar, “com toda força do meu ser”, a independência do Senado e afirmou que não será “subserviente” a outros poderes.

Candidato de Jair Bolsonaro, Pacheco contou com o apoio do PT, da Rede Sustentabilidade e PDT.

Em discurso no plenário, Pacheco voltou a falar do auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados em 2020. Há pressão para renovação do benefício neste ano, em função do avanço da Covid-19 e do atraso na vacinação. O senador afirmou que, “a despeito do teto de gastos”, que limita o crescimento das despesas federais, é preciso reconhecer o “estado de necessidade” no país.

*Estadão

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