Pedro Ramos - 19/09/2019 15h52 | atualizado em 19/09/2019 15h57

Nesta quinta-feira (19), o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a alteração nas regras para os partidos e eleições e disse que é melhor ter financiamiento público “do que não ter eleição”. A declaração foi feita em um evento sobre a reforma tributária promovido pela Ancham (Câmara Americana de Comércio), em São Paulo.

– Nós entendemos que a maior parte do texto representa um avanço. Alguns interpretam alguns temas de uma forma que a gente discorda, nós aceitamos, o presidente agora vai decidir o que ele vai sancionar e o que vai vetar. Ou a gente fala a verdade, ou quer se enganar? Quer o financiamento da pessoa física (às eleições), não tem problema: a classe média não tem recurso para financiar, não tem cultura pra financiar, o mais pobre nem se fala. Vão financiar pessoas físicas ricas e vão escolher quem vai ser eleito e quem não vai ser eleito. O fundo eleitoral (dos partidos), já que não há financiamento de pessoa jurídica, é um encaminhamento que gera a democratização do processo eleitoral. Gera polêmica, gera. Mas a maior polêmica seria se não tivesse eleição – declarou o parlamentar.

Maia ainda afirmou que cabe ao presidente da República, Jair Bolsonaro, vetar ou não artigos polêmicos.

– Foi aprovado um texto que melhorou o texto inicial da Câmara dos Deputados e com as principais polêmicas, outras ainda existem, cabe agora o presidente o poder de veto – disse o deputado.

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