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Roberto Jefferson: “Terão de investigar o ‘Covidão’ depois”

Ex-deputado afirmou que novo escândalo de corrupção deve aparecer em razão da pandemia

Paulo Moura - 21/04/2020 08h47 | atualizado em 21/04/2020 10h36

Roberto Jefferson disse que repasses aos estados serão desviados Foto: Reprodução

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, afirmou que será necessária uma investigação após as eleições para apurar o grave esquema de corrupção que deverá surgir envolvendo os repasses de recursos para socorro aos estados em razão da pandemia de Covid-19. O ex-deputado chamou os desvios de “Covidão”.

– É nítido aos olhos de quem faz política que vai ser um escândalo, o ‘Covidão’. A verba vai ser desviada para eleição. Esse dinheiro vai ser desviado, isso é gravíssimo. O Rodrigo Maia fez essa aprovação de R$ 100 bilhões para estados e municípios contra o ministro [Paulo] Guedes. Isso é muito grave – disse ele.

A fala de Jefferson aconteceu durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan de segunda-feira (20). Na conversa, o atual presidente do PTB destacou que a verba, provavelmente, será destinada ao financiamento das campanhas eleitorais deste ano.

– Esse dinheiro vai ser liberado lá para o final de maio, início de junho. Não se trata de um dinheiro para coronavírus. Isso é dinheiro de eleição, fundo eleitoral, para financiar prefeitos escolhidos por seus governadores na reeleição. Você vai ver, eu não sou nenhum profeta. Será um escândalo após a eleição. A Polícia Federal e o Ministério Público terão de investigar o ‘Covidão’ – destacou.

Roberto Jefferson também defendeu a tentativa de Bolsonaro de implantar o isolamento vertical no país e destacou que a Organização Mundial de Saúde é atualmente “um braço do Partido Comunista Chinês”.

– Bolsonaro adotou no início da crise do coronavírus o discurso do [Donald] Trump de fazer o isolamento vertical. Ele tentou, mas foi tentado pela esquerda, acompanhando a diretriz da Organização Mundial da Saúde, que tem à frente um sociólogo, que nem médico é, da Etiópia! E a OMS, todos nós sabemos, é um braço do partido comunista chinês – completou.

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