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Roberto Jefferson pede a troca dos onze ministros do Supremo

Presidente do PTB afirmou que a atual composição da Suprema Corte poderá "levar o Brasil a uma revolução"

Paulo Moura - 10/03/2021 10h06 | atualizado em 10/03/2021 10h19

Roberto Jefferson Foto: Agência Brasil/Valter Campanato

O presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, defendeu a substituição de todos os 11 ministros da atual composição do Supremo Tribunal Federal (STF) por 11 juízes de carreira sem compromisso com partidos políticos ou grupo ideológico. A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida por ele à TV Jornal da Cidade Online, na terça-feira (9).

– Está na hora de o Brasil reagir. Está na hora de o presidente, como chefe supremo das Forças Armadas, ir lá, no artigo 142 da Constituição, e convocar as Forças Armadas para aposentar esses 11 ministros e se nomear 11 juízes de carreira que não têm compromisso com partido político e nenhum grupo ideológico. Se não, eles vão levar o Brasil a uma revolução – declarou.

De acordo com Jefferson, o Supremo está “amarrando as mãos do presidente” e “empoderando governadores e prefeitos”. Para ele, tal posicionamento da Suprema Corte pode resultar no crescimento de um movimento separatista ou até a perda da Amazônia.

– Já, já, você vai ter movimento separatista. Já, já a gente perde a Amazônia. É uma violência à segurança nacional e à integridade territorial do Brasil – apontou.

Ao comentar a decisão do ministro Edson Fachin, que anulou as condenações de Lula na Lava Jato, Jefferson afirmou que o membro do STF é um “advogado do PT no Paraná”.

O presidente do PTB ainda disse que Fachin foi apresentado aos senadores por meio de Joesley Batista, ex-executivo do grupo JBS envolvido em crimes de corrupção investigados pela Lava Jato.

– Quem apresentou o Fachin aos senadores foi o Joesley Batista, foi o Ricardo Saud, o “Black mail”, o correio negro do Joesley, uma vergonha. É um homem de esquerda, do Movimento Sem-Terra, advogado da causa gay, advogado do PT no Paraná. Professor universitário, comunista, como todo professor universitário das universidades públicas federais são – completou Jefferson.

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