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Roberto Jefferson chega a presídio no Rio após se entregar

Ex-deputado se entregou horas depois de reagir ao cumprimento de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes

Paulo Moura - 24/10/2022 07h58 | atualizado em 24/10/2022 11h26

Chegada de Roberto Jefferson ao Rio após ser preso Foto: Reprodução/TV Globo

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) chegou, por volta de 1h15 desta segunda-feira (24), ao presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após se entregar e receber voz de prisão da Polícia Federal (PF). Na manhã de domingo (23), o ex-parlamentar reagiu a tiros e granadas ao cumprimento de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Inicialmente, Moraes havia expedido um mandado de prisão contra Jefferson por ele ter violado medidas de prisão domiciliar. Posteriormente, porém, o ministro mandou prendê-lo em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio. O ex-deputado cumpria prisão domiciliar determinada no âmbito do chamado inquérito das milícias digitais.

Após Jefferson gravar um vídeo no qual criticou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, Moraes revogou a prisão domiciliar sob os argumentos de que ele teria descumprido medidas da prisão domiciliar, como orientar dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news sobre os ministros do STF.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) repudiou as ofensas a Cármen Lúcia e a ação armada, mas criticou o inquérito do STF e determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local. Além disso, o líder afirmou que o “tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido”.

– Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio – declarou.

Ao resistir à prisão, o ex-parlamentar fez os primeiros disparos — teriam sido arremessadas três granadas e dados dois tiros de fuzil. Os agentes, então, revidaram. Dois policiais ficaram feridos por estilhaços, mas sem gravidade. O delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos, ferida na cabeça.

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