Leiliane Lopes - 05/07/2023 15h16 | atualizado em 05/07/2023 15h50

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve em Brasília, nesta terça-feira (4), com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para se posicionar contra a votação de urgência da reforma tributária em reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PL).

O político teve a oportunidade de falar à imprensa e explicar sua visão de que não há urgência em um projeto que entrará em funcionamento apenas em 2028. Nunes disse ainda que o projeto visa concentrar os recursos no governo federal e, assim, diminuir os recursos dos municípios.

Segundo Nunes, se aprovada, a reforma tributária irá ferir o pacto federativo e prejudicar os serviços oferecidos pelas prefeituras, pois a arrecadação irá diminuir. A alternativa das cidades terá que ser o aumento do IPTU, trazendo prejuízos para a população.

– Queria ressaltar que são nos municípios que estão ficando as maiores atribuições – disse o prefeito de São Paulo, citando números de serviços nos quais os repasses do governo federal são de apenas 30% ou menos.

E continuou:

– São nos municípios que os maiores serviços são ofertados para a população e não é razoável uma concentração da receita no governo federal. Não é democrático.

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