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Reunião entre Moraes e PMs deve tratar sobre manifestações

Encontro acontece na manhã desta quarta-feira em Brasília

Paulo Moura - 23/11/2022 09h35 | atualizado em 23/11/2022 10h34

Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reúne com comandantes das polícias militares estaduais às 10h desta quarta-feira (23) na sede da Corte, em Brasília (DF), para tratar sobre o trabalho das forças de segurança nas eleições. No entanto, o encontro deve focar principalmente em outro tema: as manifestações contra o resultado das eleições.

Segundo o site Metrópoles, os comandantes das polícias devem discutir também os relatórios das manifestações, com registros de integrantes, placas de caminhões, nomes e empresas envolvidas nos bloqueios, considerados irregulares pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A convocação foi enviada aos comandos das PMs pelo Tribunal Superior Eleitoral no último dia 8 de novembro e a maioria dos comandantes confirmou presença. No entanto, ao menos dois dos chefes das polícias estaduais não viajarão a Brasília para encontrar Moraes: os de Santa Catarina e Paraná.

Os encontros entre comandantes da PM e integrantes do TSE já tinham acontecido antes da eleição. No entanto, a nova convocação fez com que o senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) encomendasse um estudo à sua assessoria jurídica para tentar barrar a interlocução direta do ministro com os líderes das polícias após o pleito.

O documento fala em “estado de exceção” provocado pela Justiça e sustenta que não caberia uma reunião neste momento, porque as eleições já acabaram e as PMs não poderiam atuar como “força auxiliar” do TSE. Além disso, o estudo destaca que Moraes não poderia pedir para que elas se mobilizem para conter bloqueios em rodovias federais. Essa seria uma atribuição da PRF.

– A título de combater manifestações conceituadas como antidemocráticas, as decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes têm suspendido direitos fundamentais outorgados na Constituição – ressalta a equipe de Mourão.

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