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Renan diz que não quer briga e pede ‘convergência’ em relatório

Relator da CPI disse que não há indisposição com outros integrantes do colegiado

Paulo Moura - 19/10/2021 11h47 | atualizado em 19/10/2021 12h09

Senador Renan Calheiros durante sessão da CPI da Pandemia Foto: Agência Senado/Edilson Rodrigues

Ao comentar os recentes atritos com integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator do colegiado, disse nesta terça-feira (19) que não há indisposição ou desejo de briga com outros senadores que fazem parte da CPI. A declaração foi dada por ele durante entrevista à GloboNews.

– Da minha parte, não há absolutamente nenhuma indisposição. Eu sou o relator desde o início. Eu tenho falado as mesmas coisas. O processo legislativo caminha pela maioria. Ele tem facilidade de caminhar pela maioria e muita dificuldade quando não materializa a maioria – afirmou.

Durante a segunda-feira (18), o noticiário político foi marcado por informações a respeito de atritos entre os integrantes da cúpula da CPI, gerados pelo vazamento à imprensa de trechos do relatório final do colegiado. O senador Omar Aziz (PSD-AM), que até então vinha trabalhando em harmonia com o relator, chegou a dizer que não estava falando com Calheiros.

O vazamento também gerou divergências sobre o conteúdo do texto. Alguns senadores não concordam com alguns pontos colocados pelo relator. Uma das discordâncias, por exemplo, é se deve haver o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelo crime de genocídio, como quer Renan. Em sua defesa, Renan afirmou que os senadores devem buscar uma “convergência”.

– Vamos aproveitar a circunstância e fazer desse limão uma limonada e construir a convergência. Para construir a convergência, precisa saber no que as pessoas tem divergência. Até então, eu não recebi concretamente nenhuma divergência em relação ao relatório – completou.

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