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Renan Calheiros rebate críticas de Lira sobre o relatório da CPI

Senador disse que a comissão não tinha "como deixar de sugerir o indiciamento dos parlamentares"

Henrique Gimenes - 28/10/2021 17h48 | atualizado em 28/10/2021 18h25

Senador Renan Calheiros rebateu críticas de Lira sobre o relatório da CPI da Covid Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Nesta quinta-feira (28), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) rebateu críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Durante uma entrevista à imprensa, Renan chamou a declaração de Lira de inacreditável e afirmou que não havia outra opção que não fosse pedir o indiciamento de parlamentares.

Durante uma sessão da Câmara na quarta-feira (27), Lira comentou o relatório final da CPI, disse ter sentindo “grande indignação” com o documento e criticou a proposta de indiciamento de deputados. No total, seis integrantes da Câmara tiveram pedidos de indiciamento: Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara; Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro; Bia Kicis (PSL-DF); Carla Zambelli (PSL-SP); Osmar Terra (MDB-RS); e Carlos Jordy (PSL-RJ).

– Para mim, é motivo de grande indignação, como presidente da Câmara e como cidadão brasileiro, tomar conhecimento das conclusões encaminhadas pelo relator da CPI […] É inaceitável a proposta de indiciamento dos deputados desta Casa no relatório daquela comissão instituída com a finalidade de apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia – destacou Lira ao falar sobre as conclusões da CPI.

Ao rebater a fala nesta quinta, Renan Calheiros disse que há muitas provas sobre uma conduta criminal por parte de deputados.

– Com relação ao presidente da Câmara, é inacreditável o que ele falou. Até porque não tínhamos como deixar de sugerir o indiciamento dos parlamentares, uma vez que há provas sobejas da conduta criminal deles. E nós tínhamos que fazer. Isso é uma regra geral. não pode fazer com um e deixar de fazer com outros só porque são parlamentares. E outra, nós fizemos contra deputados e contra senadores também. Nós cumprimos nosso papel – destacou Calheiros.

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