Relatório da PF revela que Adélio riu de advogado
Polícia registrou contradição do primeiro representante do autor de ataque a Bolsonaro
Ana Luiza Menezes - 13/09/2019 21h45
A Polícia Federal registrou uma contradição do primeiro advogado, que se apresentou para defender Adélio Bispo de Oliveira quando ele foi preso em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ao chegar até a delegacia, o advogado Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa foi questionado sobre quem o tinha contratado.
A pergunta direcionada a Possa foi feita por Adélio, que queria saber quem estava pagando sua defesa. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (13), pelo site O Antagonista.
– O advogado Pedro disse que sua mãe havia entrado em contato com ele. Adélio Bispo imediatamente riu e disse que sua mãe já havia falecido há mais de dez anos – registrou um relatório da PF.
Diante da resposta de Adélio, Possa teria dito, então, que o contato fora feito pelo escritório de Belo Horizonte. Ele afirmou ainda que não tinha uma informação precisa sobre quem contratou a defesa, pois “poderia ser uma tia ou outro parente qualquer”.
Segundo a PF, o advogado “ofereceu serviços independentes de quem o contratou e que o mesmo não se preocupasse com honorários”. Na época, Possa e outros advogados apresentaram várias versões sobre a contratação de seus serviços. Eles chegaram a dizer que amigos da igreja de Adélio estavam realizando o pagamento dos honorários. Em outra versão, alegaram que estavam ali “de graça” por causa da visibilidade do caso.
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