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Rêgo Barros é exonerado e cargo de porta-voz deve ser extinto

Decisão de desativar a função foi tomada após a recriação do Ministério das Comunicações

Paulo Moura - 07/10/2020 07h34 | atualizado em 07/10/2020 07h44

Ex-porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros Foto: PR/José Dias

O general Otávio Rêgo Barros, que atualmente ocupava o cargo de porta-voz da Presidência da República, foi exonerado na madrugada desta quarta-feira (7) com a publicação do desligamento no Diário Oficial da União (DOU). A medida, assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, deve ser complementada com uma futura desativação da função.

No final de agosto deste ano, o governo federal informou que desativaria o cargo de porta-voz da Presidência da República, decisão tomada em razão da edição da medida provisória 980/20, que recriou o Ministério das Comunicações, chefiado pelo ministro Fabio Faria.

Durante 2019, Rêgo Barros costumava aparecer com frequência em entrevistas diárias para a imprensa, no Palácio do Planalto, onde detalhava a agenda presidencial e respondia a alguns questionamentos dos jornalistas. Em 2020, a rotina não se repetiu.

Barros é militar da ativa, com experiência em comunicação social e trato com a imprensa e um currículo que inclui participação na Missão de Paz no Haiti. Ele chefiou também o Centro de Comunicação Social do Exército, sob o comando do general Eduardo Villas Boas, sucedido no posto pelo general Edson Leal Pujol.

O agora ex-porta-voz foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo ainda no início do governo, em janeiro de 2019. No início de maio deste ano, Rêgo Barros contraiu o novo coronavírus, e se recuperou.

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