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Registros de armas crescem 474% no governo Bolsonaro

Dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em informações do Exército

Gabriel Mansur - 28/06/2022 14h46

Registro de armas cresceu no último ano Foto: Pixabay

O número de pessoas com certificado de registro de armas de fogo cresceu 474% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), ou seja, de janeiro de 2019 até 1º de junho de 2022. Os dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em informações do Exército, nesta terça-feira (28).

O Anuário leva em consideração as licenças para atividades de caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC) e aponta crescimento de 117.467 para 673.818 registros. No entanto, há outros tipos de licenças que também notificaram crescimento.

Além dos registros CAC, o Anuário aponta, com base no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal, um crescimento no número de posses de arma ativos no Brasil. De 2017 a 2021, a quantidade cresceu 133,6%, passando de 638 mil para 1,5 milhão. Em relação ao porte, a variação de 2020 a 2021 foi de 15,9%, passando de 48,6 mil pessoas autorizadas para 56,3 mil.

CACs PREDOMINAM NO SUL
O mais populoso estado do país, São Paulo, concentra a maior parte dos registros CAC (26%), seguido pelo grupo que inclui Paraná e Santa Catarina (16% do total). O outro estado do Sul do país, Rio Grande do Sul, representa 11% do total.

Ou seja, apesar de ter 14% da população brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021, a região Sul tem 25% dos registros CAC no Brasil.

ARMAS PARTICULARES SÃO MAIORIA
Os dados mostram que há mais armas de fogo em poder de particulares do que em estoques institucionais de órgãos públicos, como as polícias civis, federal, rodoviária federal e guardas municipais, além de instituições como Tribunais de Justiça e Ministério Público.

O número de registros de armas ativos na Polícia Federal aumentou 20,8% entre 2020 e 2021, passando de 1,2 milhão para 1,5 milhão. A maior parte dessas armas são pistolas (454 mil), seguidas por espingardas (172 mil).

Das 1.490.323 armas de fogo com registro ativo em 2021, apenas 384.685 estavam ligadas a órgãos públicos, segundo o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.

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