Leia também:
X Temer sabe o que fazer com reajuste do STF, diz Bolsonaro

Reforma agrária pode entrar no Ministério da Agricultura

Futura ministra ainda questionou resultados de projetos de ONGs que fazem uso do dinheiro público

Pleno.News - 13/11/2018 19h03

Ministério da Agricultura pode incorporar o setor de pesca e da reforma agrária Foto; Agência Brasil/Antonio Cruz

A futura ministra da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina, informou nesta terça-feira (13) que sua pasta deve incorporar o setor de pesca e as políticas relacionadas à agricultura familiar e reforma agrária. A decisão foi tomada após uma reunião de trabalho com o presidente eleito Jair Bolsonaro, mas a incorporação está sendo analisada.

Tereza Cristina também questionou o uso de dinheiro público em projetos coordenados por ONGs. Em geral, são recursos provenientes da arrecadação de multas por crimes ambientais e essas multas chegam a mais ou menos R$ 15,3 bilhões.

– Se tem dinheiro, e é dinheiro público, a gente precisa saber se tem resultado. Um percentual desses recursos vai para essas ONGs, mas vai para quê, para melhorar o quê, qual a utilidade desses projetos, eles vão mesmo para recuperação – questionou a deputada durante coletiva na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.

Ela aproveitou para criticar o prolongamento dos prazos de processos de licenciamento ambiental. A futura ministra afirmou que é preciso clareza das licenças e uma fiscalização menos subjetiva.

– Se você pede uma licença, dependendo do grau de complexidade desses projetos, você tem que ter 30, 60, 90 dias, o tempo necessário para que o empreendimento seja estudado. Que dê garantias e segurança a quem vai empreender e ao meio ambiente, mas não pode ficar lá dois anos.

A futura ministra pretende conversar em breve com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para avançar na tramitação da PL 3.729/04 – a PL do Veneno – que flexibiliza as regras de utilização de agrotóxicos no país.

– Precisamos de produtos mais modernos para deixar produtos de fora que a gente desconhece como são feitos. Hoje, existe muito contrabando na área de defensivos agrícolas e, enquanto isso, estamos com a fila parada, impedindo que produtos entrem no país de maneira oficial – concluiu.

Leia também1 Bolsonaro afirma que ensino superior ficará com o MEC
2 Bolsonaro: "Trabalho continua com status de ministério"

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.