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Randolfe quer medidas contra juíza que chamou CPI de circo

Pedido do senador foi aceito pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz

Henrique Gimenes - 06/10/2021 15h39 | atualizado em 06/10/2021 17h11

Cúpula da CPI da Covid Foto: Agência Senado/Edilson Rodrigues

A manifestação de uma juíza do Rio de Janeiro que relacionou a CPI ao circo deixou os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid “agitados”. Em suas redes sociais, o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a magistrada “terá que se explicar sobre as falas” a respeito da comissão.

O comentário foi feito pela juíza Elizabeth Machado Louro durante a fase preliminar do julgamento do assassinato de Henry Borel nesta quarta-feira (6). A manifestação foi uma maneira dela de conter o embate entre o promotor e a advogada de um dos réus.

– Aqui não é CPI. Aqui, a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo! – disse a juíza.

Durante sessão da CPI da Covid-19, Randolfe disse que qualquer pessoa pode se manifestar como quiser, menos uma magistrada durante um julgamento. Ele explicou que um posicionamento do tipo “fere flagrantemente a lei orgânica da magistratura”.

– A senhora magistrada, procure começar a trabalhar, a cumprir o serviço. Tem muito grupo miliciano lá no Rio de Janeiro para ela apurar crimes e colocar na cadeia, ao invés de fazer de suas sessões o verdadeiro circo […] Eu queria requerer à vossa excelência que a direção dessa CPI solicitasse informações à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ao Conselho Nacional de Justiça – apontou Randolfe.

O pedido foi acatado pelo presidente da CPI, Omar Aziz, que disse que o colegiado vai acompanhar a solicitação. Randolfe então apontou que o posicionamento da magistrada é um “ato orquestrado”.

– A manifestação dessa magistrada no Rio de Janeiro não é um ato à toa. É um ato orquestrado por falanges cúmplices dos crimes que foram cometidos nessa pandemia, porque a única instituição que está funcionando e funcionou nesse Brasil para apurar os crimes na pandemia foi essa CPI – apontou.

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