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Randolfe pede indiciamento de Michelle em inquérito do STF

Senador quer inclusão da primeira-dama no âmbito do chamado inquérito dos atos antidemocráticos

Paulo Moura - 13/12/2022 09h35 | atualizado em 13/12/2022 12h33

Michelle Bolsonaro Foto: Anderson Riedel/PR

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) promova o indiciamento da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no âmbito do chamado inquérito dos atos antidemocráticos. Na ação, o congressista também quer que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) desocupem o Palácio da Alvorada.

Na argumentação de Randolfe, o indiciamento da primeira-dama no inquérito se justificaria no fato de que Michelle teria fornecido comida a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que estão nas cercanias da residência oficial do presidente da República.

Em vídeos que circularam nos últimos dias nas redes sociais, um homem, que usava um rádio comunicador, aparecia entregando, em nome de Michelle, uma bandeja com comida a um grupo de pessoas que estava nos arredores da Alvorada. Em outra gravação, uma mulher agradecia à primeira-dama pelo gesto.

Na mesma peça em que pediu o indiciamento de Michelle, Randolfe também solicitou o indiciamento das lideranças dos acampamentos montados por apoiadores de Bolsonaro bem como a dispersão desses grupos. Nos últimos dias, mensagens circularam no WhatsApp e no Telegram para que manifestantes se dirigissem ao Palácio da Alvorada para uma “vigília”.

MANIFESTAÇÕES EM BRASÍLIA
A situação em Brasília ficou crítica na noite desta segunda-feira (12), quando carros foram depredados e ônibus foram incendiados. As frotas foram recolhidas para as garagens para evitar danos ainda maiores. Partes da W3, do Eixo Monumental e da Esplanada foram fechadas e a Polícia Militar atuou no confronto.

Ainda não se sabe quem são as pessoas por trás dos atos criminosos. Enquanto alguns acreditam que os atos acontecem em retaliação à prisão do cacique Serere Xavante; apoiadores do presidente afirmam que o caos está sendo instaurado por infiltrados do PT e do MST se passando por apoiadores do presidente Bolsonaro.

Também no início da noite, a Polícia Federal prendeu o cacique Serere, que está há semanas em Brasília protestando contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ordem de prisão temporária partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Serere foi preso por suposto envolvimento em protestos antidemocráticos e a prisão, a princípio, tem duração de dez dias. De acordo com a decisão de Moraes, o indígena convocou manifestantes armados para impedirem a diplomação de Lula e Alckmin, que aconteceu durante a tarde.

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