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Ramos pede ‘bom senso’ da imprensa e critica ‘terror’

Ministro disse que notícias estão causando ansiedade e estresse

Gabriela Doria - 15/05/2020 18h04 | atualizado em 15/05/2020 18h42

Ministro-chefe da Secretaria de Governo atacou postura da imprensa Foto: PR/Marcos Corrêa

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, voltou a criticar a atuação da imprensa durante a coletiva de ministros, nesta sexta-feira (15). No evento, que marcou os 500 dias de governo do presidente Jair Bolsonaro, Ramos acusou a imprensa de dar “notícias de terror” sobre a pandemia no Brasil.

– A imprensa tem que ter consciência de quem tem um peso muito grande no que ela vincula. Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) disse que as ocorrências de ansiedade e estresse causadas nesse momento pelas noticias e pelo temor, para não dizer o terror, aumentou 80% – disse o ministro.

Ramos também mostrou a capa de um jornal de grande circulação cuja manchete dizia “Brasil passa França e já o 6º país com mais casos”.

– A pessoa pega esse jornal de manhã, sem saber exatamente o que é, e lê que “o Brasil passa a França e já o 6º país com mais casos”. O jornal não explica o que está dizendo. A população brasileira é de 209 milhões de pessoas. O Brasil é um país continental. E aí o jornal pega e faz comparação com a França (67 milhões de pessoas). É por que a intenção é assustar. Só que considerando a população, o Brasil está atrás de quase todos esses países – disse, mostrando um quadro com Bélgica, Espanha, Estados Unidos, Itália, França, Alemanha e Reino Unido.

Ramos também endossou o discurso do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso tratar a economia em paralelo à saúde.

– Nosso presidente tem batido na tecla de que, sim, é uma pandemia. Mas medidas estão sendo tomadas. É uma pandemia que atingiu o mundo, mas parece que só atingiu o Brasil. Essa crise econômica vai matar muito mais gente. Se a pessoa não tem trabalho, não pode trabalhar ou é profissional liberal, vai viver como? Economia e saúde andam juntas. O elemento que tem seu salário todo mês vai ficar em casa, e quem precisa trabalhar diariamente vai viver de quê? – questionou.

Ele completou, afirmando que aceita críticas e não está preocupado com elas.

– Eu não quero só notícias boas, quero que publiquem as duas faces da moeda – afirmou.

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