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Quem é Amália Barros, deputada federal que faleceu aos 39 anos

Formada em jornalismo, ela usou sua história de vida para criar uma lei para pessoas monoculares

Leiliane Lopes - 11/05/2024 20h32 | atualizado em 13/05/2024 11h51

Amália Barros Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Morreu na madrugada deste domingo (12), a deputada federal Amália Barros (PL-MT), vice-presidente do PL Mulher. A morte foi divulgada pelas redes sociais da parlamentar.

Ela estava internada no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, desde o dia 1º de maio para cirurgia de retirada de um nódulo no pâncreas. Devido a uma complicação, Amália foi submetida a uma segunda cirurgia e, neste sábado (11), passou por um procedimento cirúrgico no fígado, mas não resistiu.

Nascida em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, a parlamentar de 39 anos estava em seu primeiro mandato. Ela se tornou conhecida nacionalmente após conseguir apoio para aprovar, antes mesmo de entrar para a política, o projeto que deu base para a Lei nº 14.126/2021 que classifica a visão monocular como deficiência sensorial que foi sancionada no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Amália, formada em jornalismo, dormiu enxergando e acordou cega por causa de uma infecção chamada toxoplasmose. Aos 20 anos perdeu a visão do olho esquerdo e, depois de 15 cirurgias, passou a usar prótese.

Sua história de vida serviu como inspiração para que ela entrasse nessa luta e conseguisse que as pessoas monoculares tenham os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação que a pessoa com deficiência. Amália abriu um instituto social, ajudou milhares de pessoas e lançou o livro Se Enxerga, onde conta sua emocionante trajetória de vida.

Eleita em 2022 com 70 mil votos pelo Mato Grosso, onde morava, Amália Barros se tornou presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência e assumiu as Comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD), de Comunicação (CCOM) e a Comissão Externa de Intervenção na Saúde Pública do Município de Cuiabá (MT).

A deputada também foi vice-presidente nacional do PL Mulher, que tem como presidente a sua madrinha política, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Juntas, viajaram o Brasil incentivando mais mulheres a entrar para a política.

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