Queiroga: “Política de saúde não é do ministro, é do governo”
Novo ministro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro está preocupado com a situação da pandemia no país e está trabalhando para resolver a situação
Paulo Moura - 16/03/2021 11h34 | atualizado em 16/03/2021 11h54
Indicado para o Ministério da Saúde, o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (16) que dará continuidade ao trabalho do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e garantiu que a política de enfrentamento à Covid-19 no país “é do governo Bolsonaro, e não do ministro da Saúde”.
– O ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a este trabalho, para conseguirmos vencer esta crise na saúde pública – afirmou o médico na chegada à reunião com a cúpula do Ministério da Saúde para discutir a transição do comando da pasta.
Queiroga reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate à Covid-19. Segundo ele, sua nomeação depende de publicação em Diário Oficial da União (DOU) e de determinações do presidente Jair Bolsonaro, o qual “está muito preocupado com a situação da pandemia no país”.
– O presidente está muito preocupado com a situação [do país na pandemia], pensa nisso diuturnamente. O governo está trabalhando. Políticas públicas estão sendo colocadas em prática. [Ele] Já anunciou cronograma de vacinação – completou Queiroga.
*Estadão
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