Leia também:
X Lula decide não ir a protesto contra Bolsonaro no sábado

Queiroga, Pazuello, Nise e mais 11 viram investigados pela CPI

A lista também inclui o ex-ministro Ernesto Araújo e o ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo

Paulo Moura - 18/06/2021 11h41 | atualizado em 18/06/2021 12h09

Queiroga, Pazuello e Nise passam a ser investigados pela CPI Foto: Reprodução

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou nesta sexta-feira (18) o nome de cada uma das 14 pessoas que deixam a condição de testemunhas e passam a ser consideradas investigadas pelo colegiado. Entre os citados estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ex-ministros do governo federal.

A lista é composta por:
– Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;
– Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
– Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores;
– Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social da Presidência;
– Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde;
– Nise Yamaguchi, imunologista;
– Paolo Zanotto, virologista;
– Carlos Wizard, empresário;
– Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência;
– Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização;
– Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas;
– Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde;
– Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde;
– Luciano Dias Azevedo, anestesista da Marinha.

A medida, na prática, indica que o relator vê indícios de práticas de crimes por parte desses investigados. A lista já foi encaminhada ao presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Ao final dos trabalhos, caberá a Renan Calheiros, como relator da CPI, elaborar um parecer e encaminhar eventuais pedidos de indiciamento ao Ministério Público.

Com seu nome incluído na lista de investigados, os citados não ficam mais obrigados a atender convocações para depoimentos feitas pela CPI. Como já foi definido em entendimento do Supremo Tribunal Federal analisado em 2018, investigados não podem ser alvos de condução coercitiva, pois tal fato violaria a chamada “presunção de inocência”.

Leia também1 CPI adia votação de pedido de convocação de Castro para terça
2 CPI decide nesta sexta-feira se fará sessão secreta com Witzel
3 Sikêra "cala a Folha" e confirma que recebeu dinheiro do governo
4 Senador usa 'cotão' para comer bacalhau e alugar carro de luxo
5 Randolfe usou dinheiro público para ir a ato político no Amapá

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.