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Queiroga elogia a primeira reunião do comitê anticovid

De acordo com o ministro da Saúde, encontro mostrou a "harmonia entre os três poderes"

Pleno.News - 31/03/2021 15h40 | atualizado em 31/03/2021 16h49

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Foto: Alan Santos/PR

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, classificou a primeira reunião do comitê formado por representantes dos três poderes da República para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 como a “materialização da harmonia entre os três poderes”. Ele disse que recebeu com “satisfação” as propostas apresentadas pelos parlamentares para o combate à pandemia no país.

Além de ressaltar a importância do suporte do Poder Legislativo para criar medidas de combate à pandemia (como a ampliação da participação do setor privado na compra de imunizantes e a criação de mais leitos privados, que, segundo o ministro, “estão na iminência de aprovação”), Queiroga destacou que o compromisso do Ministério da Saúde é com projetos que ajudem na redução de óbitos e de casos que “pressionam sistema de saúde”.

De acordo com ele, o foco da pasta é com “práticas científicas sólidas que possam trazer melhorias nos dados que estamos obtendo até [os] de mortalidade”. Para o ministro, o sistema de saúde é a principal ferramenta para devolver a normalidade ao país.

Ao lado dos presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Queiroga afirmou que a campanha de vacinação “ampla e ágil” é o “passaporte” para o fim da pandemia. Segundo Queiroga, em abril o Brasil deve ter um aporte maior da vacina Oxford/AstraZeneca, além de ter “outras vacinas em curso” como a da Pfizer e a da Janssen.

O ministro da Saúde revelou ter tido reuniões “produtivas” ontem com o embaixador norte-americano, Todd Chapman, e com o infectologista Anthony Fauci, referência nos EUA.

– [Com] Essas reuniões… podemos avançar muito nas relações internacionais. Que possam resultar em suprimentos de insumos (sejam vacinas, sejam outros insumos)! – destacou.

Queiroga disse ainda que o Ministério da Saúde acompanha a evolução de estoques de medicamentos da indústria farmacêutica e o suprimento de oxigênio.

– Estamos em tratativas com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e com o próprio governo americano para buscar esses produtos e rapidamente estabelecer estoques reguladores que tirem a gente dessa situação de ter que resolver as coisas a cada dia, como tem sido feito. Essas tratativas estão adiantadas. O mesmo ocorre em relação ao oxigênio – afirmou.

“Medidas extremas”
Marcelo Queiroga afirmou ainda que “medidas extremas” de combate à pandemia da Covid-19 têm dificuldade de adesão da sociedade. Por isso, ele fez um apelo para que a população utilize máscaras de proteção e mantenha o distanciamento social entre as pessoas, principalmente neste feriado de Páscoa.

– As pessoas devem observar o uso de máscaras. O uso é importante, é fundamental! Devem guardar o distanciamento entre si para que essa doença não se transmita na velocidade que vem se transmitindo – afirmou Querioga à imprensa, no Palácio do Planalto,

A declaração foi dada por ele após a primeira reunião do comitê dos três poderes sobre o enfrentamento da crise sanitária.

– Medidas extremas nunca são bem vistas pela sociedade brasileira e elas têm dificuldade de adesão da sociedade. Então, vamos fazer cada um a nossa parte – disse o ministro.

Após mais de um ano de pandemia no país, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde tem discutido com a pasta da Infraestrutura políticas que evitem o contágio no transporte público.

– Estamos discutindo com o Ministério da Infraestrutura a adoção de políticas nos transportes públicos que possam resultar em um menor potencial de contaminação das pessoas – comentou Querioga.

O ministro ressaltou ainda que o compromisso do ministério são “práticas científicas sólidas” e reiterou que a pasta terá uma secretaria específica para tratar da pandemia.

– O Ministério da Saúde está instalando uma Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Nós teremos os principais especialistas do Brasil conosco, das sociedades científicas, os consultores do Ministério da Saúde – disse.

*Estadão

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