Paulo Moura - 22/01/2025 09h17 | atualizado em 22/01/2025 11h44

Presidida atualmente pelo senador Flávio Arns (PSB-PR), a Comissão de Educação do Senado passará neste ano para o comando do Partido dos Trabalhadores (PT), que vai voltar a liderar o colegiado após 15 anos. Em um acordo feito com o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito na disputa para presidir a Casa Alta, o cargo de presidente da comissão deve passar para a senadora Teresa Leitão (PT-PE).

O último nome do PT à frente da comissão havia sido Fátima Cleide (RO), escolhida em 2010. Na ocasião, assim como deve acontecer em 2025, os petistas também substituíram Flávio Arns na liderança do colegiado. Na época, porém, a saída de Arns do comando do grupo ocorreu em razão de ele ter trocado o PT pelo PSDB. Como a vaga de presidente pertencia ao PT, a legenda indicou um novo nome ao cargo.

OUTRAS COMISSÕES
Pelo acordo feito com Alcolumbre, que deve ter seu retorno ao cargo de presidente do Senado confirmado no início de fevereiro, o PT também ficará com a Comissão de Meio Ambiente, com Beto Faro (PT-PA). Hoje, a liderança do colegiado é de Leila Barros (PSD-DF).

Como a distribuição de comissões é feita com a escolha sendo proporcional ao tamanho das bancadas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, ficará com Otto Alencar (PSD-BA). O PL, por sua vez, terá a Comissão de Infraestrutura, que será liderada por Marcos Rogério (PL-RO).

Sem prioridade para escolher o comando das comissões mais importantes da Casa – a de Constituição e Justiça, e a de Assuntos Econômicos -, o PT acabou optando por dois colegiados tidos como caros para a pauta da esquerda. A quantidade, no entanto, representa uma queda para a legenda petista, que atualmente comanda três colegiados: Assuntos Sociais; Direitos Humanos; e Combate à Violência contra a Mulher.