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PT critica Dias Toffoli e Raquel Dodge após Lula não ser solto

Em nota, partido falou que pretende denunciar abusos contra o ex-presidente à ONU

Henrique Gimenes - 20/12/2018 15h12 | atualizado em 20/12/2018 17h34

Reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília Foto: Reprodução/ Instagram

Após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspender uma liminar que concedia liberdade a presos após a condenação em segunda instância, o Partido dos Trabalhadores criticou a decisão e afirmou que “não há precedentes, na tradição brasileira, de uma perseguição tão cruel a um líder político reconhecido internacionalmente”, no caso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quarta-feira (19), o ministro Marco Aurélio Mello atendeu a um pedido do PCdoB e determinou que os presos após a condenação em segunda instância fossem soltos. A medida ainda iria depender da análise dos juízes.

Após a decisão, a Procuradoria-Geral da República questionou a liminar ao presidente do STF. Para o PT, no entanto, “Raquel Dodge, rebelou-se contra a Justiça e requereu a suspensão da liminar (o que não tem precedentes), e o fez especificamente em relação ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e somente a Lula, sendo que a decisão do ministro Marco Aurélio dirigia-se indistintamente a todos que cumprem prisão antecipada antes do trânsito em julgado”.

O partido afirmou ainda que “ao revogar, de forma sem precedentes, a liminar do ministro Marco Aurélio, o presidente do STF, Dias Toffoli, cedeu a um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo, desde Carmen Lúcia, com soluções autoritárias que atendem ao objetivo de calar a voz de Lula no cenário político brasileiro”.

A legenda ainda afirmou que “todos os abusos que foram ou vierem a ser cometidos contra Lula, serão denunciados internacionalmente e aditados ao procedimento em curso no Comitê de Direitos Humanos da ONU para averiguar as arbitrariedades e a manipulação do sistema judicial brasileiro contra o ex-presidente Lula, o chamado lawfare”.

A nota completa pode ser lida aqui.

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