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PT alega perseguição no caso de vereador que invadiu igreja

Gleisi Hoffmann, presidente do partido, se manifestou nas redes sociais

Monique Mello - 11/05/2022 17h45 | atualizado em 11/05/2022 18h02

Vereador Renato Freitas (PT) Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

O Partido dos Trabalhadores (PT) do Paraná, por meio de sua presidente nacional Gleisi Hoffmann, se manifestou sobre a possível cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT). O parecer foi aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba nesta terça-feira (10). O parlamentar liderou a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, na capital paranaense, em fevereiro.

A defesa do vereador tem cinco dias úteis para recorrer, a contar desta terça.

Em seu perfil oficial no Instagram, Gleisi declarou apoio e solidariedade ao parlamentar, alegando que a votação na Câmara foi injusta.

– A manifestação de Renato não fere o exercício legislativo, nem a legitimidade do seu mandato, portanto, a indicação pela cassação só demonstra a perseguição política contra o vereador e sua representatividade dentro da Câmara Municipal – escreveu na publicação, que teve os comentários limitados.

O CASO
No dia 5 de fevereiro, o vereador Renato Freitas liderou uma invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, durante a celebração de uma missa. Os militantes seguravam bandeiras do PT e do PCdoB e gritavam palavras como “racistas” e “fascistas”, ignorando os pedidos do padre para que cessassem o tumulto.

Em discurso, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato era contra o racismo – o que, na sua visão, foi o motivo para o assassinato de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho – e que teria relação com a conivência das pessoas com fé católica em relação a autoridades “fascistas”.

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