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PSOL quer derrubar resolução do CFM contra aborto por assistolia

A prática consiste em aplicar cloreto de potássio no coração do bebê

Leiliane Lopes - 05/04/2024 19h24 | atualizado em 08/04/2024 18h33

Erika Hilton Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O PSOL apresentou, nesta quinta-feira (4), um projeto de decreto legislativo (PDL) que tem como objetivo derrubar a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.378/2024 que se posiciona contra a realização do aborto após 22 semanas de gestação em casos de estupro.

Assinada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), o texto se posiciona contra a resolução publicada nesta quarta (3) que proíbe o uso do cloreto de potássio aplicado ao coração da criança, provocando a morte da mesma no ventre de sua mãe. O procedimento é chamado de assistolia fetal e indicado para gestações com mais de 22 semanas.

Para Hilton, o CFM quer “impedir o exercício do direito de mulheres e pessoas que gestam” de fazer o aborto dentro dos casos que a lei brasileira já permite.

– A prática, se aplicada, a resolução forçará vítimas de estupro, incluindo crianças e adolescentes, a terem os filhos de quem as estuprou. Por isso, estou me somando a esforços de outras organizações, e apresentando na Câmara, um Projeto de Decreto Legislativo que acaba com essa resolução. Esse novo ataque de extremistas e fundamentalistas ao direito das mulheres e pessoas que gestam sobre seu próprio corpo é um absurdo completo, e não podemos nos calar ou permitir esses avanços – escreveu Hilton no X.

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