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PSOL protocola notícia-crime contra live de Bolsonaro

Documento é assinado por 10 deputados e um advogado

Pierre Borges - 25/10/2021 15h34 | atualizado em 25/10/2021 15h57

Presidente Jair Bolsonaro sério
Presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

O PSOL protocolou, nesta segunda-feira (25), mais uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro. Desta vez, diz respeito à fala do presidente em uma live em que ele relacionou vacinas contra Covid-19 ao desenvolvimento da Aids.

O documento diz o seguinte: “Todos esses fatos trazidos à baila deixam claro que há em curso um amplo e sistemático modelo de disseminação de fake news que, aliado ao recrudescimento autoritário, tem graves consequências para a democracia brasileira e que coloca em risco a vida da população”.

O documento pede a responsabilização do presidente pelos seus atos que, na avaliação de parlamentares, isola-o como um dos últimos líderes negacionistas do mundo.

Ao apresentar episódios em que Bolsonaro agiu contra o uso de máscaras, a notícia-crime classifica que a live registra “apenas mais um caso, entre tantos, dos ataques do presidente Bolsonaro contra as normas internacionais de proteção contra a Covid”.

Na quinta-feira (21), ao divulgar uma notícia que estabelecia a possível relação entre as vacinas anticovid e a Aids, Bolsonaro declarou que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto”. Na ocasião, o presidente chegou a reconhecer a possibilidade de ter sua transmissão cancelada pelas redes sociais.

– Não vou ler para vocês a matéria porque posso ter problema com a minha live. Não quero que caia – afirmou.

Diante do conteúdo, o Facebook e Instagram removeram o vídeo. Já o YouTube o mantém disponível.

Os parlamentares acusam o chefe do Executivo de infração de medida sanitária preventiva e de colocar em perigo a vida da população. Além disso, acusam o presidente de violação do princípio da moralidade, improbidade administrativa e crime de responsabilidade.

O documento afirma que “a cruzada do presidente Jair Bolsonaro contra a ciência e a vida continua” e alega ser “fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra a saúde pública do povo brasileiro”.

A notícia-crime é assinada pela líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone (RJ), além de por Fernanda Melchionna (RS), Áurea Carolina (MG), Vivi Reis (PA), Ivan Valente (SP), David Miranda (RJ), Glauber Braga (RJ), Luiza Erundina (SP), Sâmia Bomfim (SP), Túlio Gadelha (PDT-PE) e o advogado André Maimoni.

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