Gabriel Mansur - 03/08/2022 16h14 | atualizado em 03/08/2022 16h22

Primeiro, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Em seguida, Renan Calheiros (MDB-AL). Agora foi a vez do PSOL contestar a atuação de Augusto Aras à frente da Procuradoria-Geral da República. O partido, no entanto, pretende apresentar oficialmente um pedido de impeachment contra o procurador-geral. A informação é do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A peça está sendo preparada pelo jurídico da legenda. A expectativa é que seja protocolada junto ao Senado Federal até o fim de semana. Para a sigla, Aras cometeu uma série de crimes nos pedidos de arquivamento de investigações contra o presidente Jair Bolsonaro.

O PSOL sustenta ainda que o procurador-geral praticou crimes de responsabilidade, de improbidade administrativa e de prevaricação. A legenda ainda argumenta, no texto, que Aras violou um artigo da Constituição Federal referente a função do Ministério Público.

– Aras usa seu cargo na PGR para blindar Bolsonaro. São inúmeros crimes que não são sequer encaminhados para análise. Está claro que ele é um dos maiores responsáveis pela impunidade desse governo e, portanto, pedimos sua saída do cargo – afirmou à coluna a deputada Sâmia Bomfim (SP), líder do PSOL na Câmara dos Deputados.

O pedido de impeachment de Aras será assinado pelo presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e por deputados do partido. Parlamentares de outras legendas também estão sendo convidados a assinar a peça.

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