Leia também:
X Mentira gera mais engajamento nas redes sociais, diz Barroso

PROS decide apoiar Lula e retira candidatura de Pablo Marçal

Decisão de Eurípides Júnior, que conseguiu liminar no STF para retomar presidência da sigla, contraria desejo de agora ex-candidato à Presidência

Gabriel Mansur - 03/08/2022 14h59 | atualizado em 03/08/2022 15h17

Pablo Marçal Foto: Reprodução / Twitter

Após conseguir uma liminar no STJ para retomar o controle do PROS, Eurípedes Junior anunciou, na manhã desta quarta-feira (3), que vai retirar a candidatura própria da sigla à Presidência da República, hoje de Pablo Marçal, para apoiar o ex-presidente Lula. O coach chegou a ter sua candidatura oficializada na segunda-feira (1º).

O apoio a Lula ainda no primeiro turno das eleições gerais deste ano foi noticiado durante reunião com coordenadores de campanha da chapa Lula-Alckmin. Participaram da reunião Eurípedes Junior, presidente da sigla, Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, e Bruno Pena, advogado do PROS.

Eles estiveram com Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, e Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PV, REDE, PSOL e Solidariedade). O grupo se reuniu na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, nesta quarta-feira.

– Os representantes do PROS apresentaram como proposta para o programa de governo a necessidade de auxiliar os brasileiros endividados. São cerca de 66 milhões de pessoas. O tema que já consta nas diretrizes do programa será discutido com mais profundidade em parceria com a Fundação da Ordem Social que também está debruçada sobre o tema – informou há pouco o PT.

A decisão do presidente da legenda, no entanto, foi a contragosto de Marçal, que afirma que vai questionar judicialmente a decisão. Ele argumenta que, legalmente, Eurípedes não tem o poder de “mudar o resultado de uma convenção partidária realizada dentro do prazo legal”.

Os partidos têm até 5 de agosto para indicar à Justiça Eleitoral se lançarão candidatos próprios ou se farão parte de coligações. A esperança do grupo ligado a Marçal é retomar o controle do partido até essa data.

Leia também1 Anitta se opõe ao PT no Rio e endossa candidatura de Molon
2 Quaest/Genial: Bolsonaro cresce e Lula cai em nova pesquisa
3 Bolsonaro: Militares propuseram ao TSE filmar voto de eleitores
4 Haddad convida Marina para ser vice e recebe não da ex-senadora
5 PT do Rio aprova resolução para deixar de apoiar Freixo

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.