Professor preso por Moraes já defendeu “pau” em Feliciano
Márcio Giovani Niquelatti chamou deputado de "otário" e de "crápula"
Pierre Borges - 14/09/2021 15h07 | atualizado em 14/09/2021 17h06

O professor preso no início do mês, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já chamou o deputado Marco Feliciano de “otário” e de “crápula”, além de questionar o motivo de ninguém ter cortado a língua do pastor.
Márcio Giovani Niquelatti, conhecido como “professor Marcinho”, mora na cidade de Otacílio Costa, região serrana de Santa Catarina, e foi preso preventivamente no dia 5 de setembro após ter dito, em uma live, que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça [do ministro do STF] Alexandre de Moraes, vivo ou morto”.
Em abril de 2013, o professor repercutiu nas redes sociais uma notícia com a seguinte manchete: “Em novo vídeo, Feliciano insinua que Caetano Veloso fez pacto com diabo”. Ao comentar a matéria, Niquelatti o chamou de “safado homofóbico” e encerrou com a frase: “Pau neste vagabundo”.

Ao tomar conhecimento da publicação, o deputado Marco Feliciano reagiu às falas do professor e imaginou a reação de sua mãe diante da prisão do professor.
Segundo Feliciano, “em outro tempo, quando não convertida, minha mãezinha diria: ‘Meu fii, Deus tarda, mas não faia!’ (sic). Hoje, em Cristo, ela recitaria Gálatas 6:7. ‘Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará'”.
No dia da prisão de Niquelatti, seu advogado, Silvano William Antunes, publicou uma foto em frente ao prédio da Polícia Federal em Lages e informou que, “segundo a decisão [de Moraes], o cliente estaria supostamente convocando a população para prática de atos criminosos e violentos”.
Leia também1 Lira cria grupo para votar a legalização de jogos de azar
2 Em jantar com Temer, Marinho imita Bolsonaro e vídeo viraliza
3 Eduardo B. critica a Lei Paulo Gustavo: 'Covidão da Cultura'
4 Deputada esquerdista polemiza com vestido no Baile do Met
5 Senado vota ‘Lei Paulo Gustavo’ que visa liberar bilhões à cultura