Prisão de Collor é mantida após audiência de custódia do STF
Alexandre de Moraes rejeitou os recursos do ex-presidente
Pleno.News - 25/04/2025 13h43 | atualizado em 25/04/2025 13h53

A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello foi mantida após audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (25), por videoconferência.
A audiência de custódia é um procedimento padrão. Ela serve para o juiz avaliar a legalidade do cumprimento do mandado de prisão. São analisados aspectos como o tratamento dispensado ao preso.
Por enquanto, Collor vai continuar preso na superintendência da Polícia Federal em Maceió (AL). A defesa pediu sua transferência para o regime domiciliar, mas o requerimento ainda não foi analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aos 75 anos, o ex-presidente tem comorbidades graves e faz uso de remédios contínuos, segundo a defesa. O advogado Marcelo Bessa também alega no pedido que Collor não oferece “periculosidade”.
– Destaque-se que a Suprema Corte tem reconhecido, em inúmeros precedentes, a possibilidade de concessão de prisão domiciliar a pessoas idosas, sobretudo quando acometidas de comorbidades graves e ausente risco concreto à ordem pública ou à efetividade da execução penal – diz o pedido.
Collor foi condenado a oito anos e seis meses de prisão, em maio de 2023, pelo próprio STF, mas não havia começado a cumprir a pena porque aguardava os recursos.
Nesta quinta (24), Moraes determinou a execução da sentença por considerar que não é mais possível reverter a condenação do ex-presidente e que os recursos agora são meramente “protelatórios”.
*AE
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