Prioridades: Meio ambiente sofre corte de R$ 700 milhões em 2024
Ministério de Marina Silva sofre desprestígio econômico por parte de um governo pródigo
Marcos Melo - 02/09/2023 15h32 | atualizado em 04/09/2023 18h16
Apesar de ser uma das pastas de maior apelo retórico do governo Lula (PT), o Ministério do Meio Ambiente sofreu um corte acachapante de R$ 700 milhões no orçamento para o próximo ano, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária entregue pelo Planalto ao Congresso Nacional.
O recurso habitual do Ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva, é, atualmente, cerca de R$ 4,3 bilhões. Com a aprovação da proposta, será reduzido a R$ 3,6 bilhões em 2024, ou seja, queda de 16% do orçamento da pasta.
Para o ativista ambiental e presidente da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), Dener Giovanini, a medida do governo Lula é “lamentável”, “mas não surpreende”.
– O que torna esse corte crítico é exatamente o fato de ele ter sido feito sobre algo que já era pequeno. O orçamento sempre reflete o tamanho da preocupação do governo com as políticas socioambientais, que no caso do MMA (Ministério do Meio Ambiente) parece estar no fim da fila.
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