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Previdência: Governo admite possível reforma só em 2018

Palácio do Planalto ainda está longe dos 308 votos necessários para a aprovação do novo texto

Gabriela Doria - 30/11/2017 19h47 | atualizado em 01/12/2017 11h18

Embora contrariado, o governo já admite a possibilidade de adiar a votação da reforma da Previdência para 2018. Distante dos 308 votos necessários para a aprovação do novo texto, o Palácio do Planalto não quer arriscar ser derrotado no Congresso Nacional. A chegada do recesso no legislativo, que acontecerá daqui a três semanas, dificulta ainda mais a aprovação da reforma.

Falta de apoio e recesso no legislativo estão inviabilizando reforma da Previdência para este ano Foto: EFE/Joédson Alves

A indicação é de que o assunto será pautado na Câmara a partir de fevereiro do ano que vem. A informação será oficializada num jantar, no próximo domingo, oferecido por Michel Temer aos líderes da base aliada.

Mais cedo, nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que ainda faltam muitos votos para a reforma da Previdência ser aprovada e que ele só iria pautá-la quando tivesse certeza de sua aprovação. Para se ter uma ideia, dos 66 parlamentares do PMDB, partido de Michel Temer, apenas metade declarou que irá votar pela aprovação do texto. Estimativas mostram que, se a votação fosse hoje, Michel Temer teria menos do que os 251 votos que obteve na votação da segunda denúncia contra ele.

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