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Mudanças têm por objetivo "ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria" das urnas e das eleições

Henrique Gimenes - 12/08/2021 14h28 | atualizado em 12/08/2021 14h45

Ministro Luís Roberto Barroso, do STF Foto: Reprodução/Twitter

Nesta quinta-feira (12), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, anunciou novas medidas para “ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria” das urnas eletrônicas e das eleições. A declaração foi dada por ele no início de uma sessão do TSE.

A medida ocorre após críticas do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro.

– Nós estamos tomando novas providências para ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria – revelou Barroso.

Uma das mudanças é a antecipação, aos partidos e seus técnicos, da abertura do código-fonte das urnas eletrônicas. A medida será adotada a partir do dia 1º de outubro deste ano, seis meses antes do prazo legal. Mas, ao falar sobre a medida, Barroso lembrou que os partidos políticos não compareciam ao processo, nem indicavam os técnicos.

– A realidade é que os partidos não compareciam, nem indicavam seus técnicos. Assim foi nas eleições de 2016, nas eleições de 2018, nas eleições de 2020: nenhum partido compareceu para fiscalizar. Alguém poderia imaginar que é desídia dos partidos, mas não. Era a confiança que tinham no sistema e, por isso, nem se sentiam obrigados a vir aqui ver, como estava sendo feito – destacou Barroso.

Outra mudança será a criação de uma comissão externa para fiscalizar e acompanhar as eleições. O grupo será composto por integrantes da sociedade civil, de instituições públicas, das Forças Armadas e ainda da Polícia Federal (PF).

Por fim, Barroso ainda explicou que a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE estuda aumentar o número de urnas que serão auditadas durante o Teste de Integridade.

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